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Várzea Grande,24/04/2025

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Polícia Civil cumpre 40 mandados contra grupo que aplicou R$ 55 milhões em golpes online

A ação da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá foi realizada em apoio às investigações iniciadas pela Polícia Civil de Goiás


Polícia Civil cumpre 40 mandados contra grupo que aplicou R$ 55 milhões em golpes online

A Polícia Civil de Mato Grosso, em ação integrada com a Polícia Civil de Goiás, deflagrou na manhã desta quinta-feira (24.04) a Operação Bogus, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em um esquema nacional de fraudes eletrônicas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A ação conjunta cumpriu 40 mandados judiciais expedidos pela Vara de Garantias do Tribunal de Justiça de Goiás, sendo 18 de prisão temporária e 18 de busca e apreensão domiciliar, além de bloqueios de bens e quebra de sigilo bancário.

As ordens judiciais foram executadas nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, com atuação destacada da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, que foi a responsável pela identificação dos alvos e articulação com as equipes da Diretoria Metropolitana da Polícia Judiciária Civil.

Segundo as investigações, os criminosos atuavam em um esquema complexo de "estelionato eletrônico", utilizando sites de compra e venda, como o OLX, para aplicar golpes sofisticados. Um dos casos que originou a operação envolveu uma vítima em Goiás, que perdeu R$ 190 mil ao tentar adquirir um imóvel anunciado na plataforma. O golpista, se passando por intermediador da venda, recebeu o valor e desapareceu.

Esse tipo de crime, conhecido como “falso intermediário”, consiste na simulação de uma negociação legítima entre comprador e vendedor, com o objetivo de intermediar ilegalmente a transação, embolsando o dinheiro e interrompendo qualquer contato com as partes envolvidas.

Após a transferência bancária, a conta receptora foi rapidamente encerrada, e o valor foi pulverizado em diversas contas vinculadas ao grupo criminoso, o que dificultou o rastreamento do dinheiro. A apuração revelou uma estrutura altamente organizada, que utilizava múltiplas contas bancárias, aparelhos eletrônicos, cadastros falsos e chips de celular registrados em nome de terceiros, com o intuito de evitar o rastreamento pelas autoridades.

As investigações apontam que o grupo já teria causado um prejuízo acumulado superior a R$ 55 milhões, atuando em diferentes estados e aplicando golpes de mesma natureza contra inúmeras vítimas.

Durante o cumprimento dos mandados, as equipes policiais também apreenderam celulares, documentos, anotações sobre fraudes, cartões bancários, chips de celular e dinheiro em espécie, que serão utilizados para aprofundar as investigações. O material recolhido pode contribuir para a identificação de outros integrantes da quadrilha e de vítimas ainda não registradas.

A Operação Bogus representa mais uma ofensiva das forças de segurança no combate ao crime digital e à lavagem de capitais oriundos de práticas ilícitas, reforçando a importância da cooperação entre as polícias civis de diferentes estados.

As investigações continuam em andamento, e novas fases da operação não estão descartadas, conforme surgirem mais provas e conexões com outros estados.










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