Quanto ganha o Papa? Francisco surpreende ao revelar que não recebe salário
Líder da Igreja Católica vive sem remuneração e tem todas as despesas custeadas pelo Vaticano, reafirmando seu compromisso com a humildade e os votos de pobreza

Afinal, quanto ganha o Papa? Essa é uma das perguntas mais frequentes feitas por fiéis de todo o mundo à Igreja Católica. Em tempos em que os salários de líderes, celebridades e autoridades públicas geram intensos debates, a curiosidade sobre a “folha de pagamento” do Papa Francisco sempre existiu — mas a resposta pode surpreender (e até arrancar um sorriso).
Durante o documentário “Amém: Perguntando ao Papa”, lançado em 2023, o próprio pontífice respondeu de forma descontraída:
“Quando preciso de dinheiro para comprar sapatos ou algo assim, eu peço. Não tenho um salário, mas não me preocupo com isso, pois sei que serei alimentado de graça”, afirmou Francisco com seu já conhecido bom humor.
Uma vida sem salário, mas sem necessidades
Embora exerça uma das funções mais influentes do mundo, o Papa Francisco não recebe qualquer tipo de remuneração mensal. A prática é antiga no Vaticano e remete à tradição dos votos de pobreza feitos por membros da Companhia de Jesus, ordem religiosa da qual o pontífice faz parte. Segundo o próprio Vaticano, nenhum Papa teve salário fixo — nem mesmo João Paulo II, alvo de especulações nesse sentido em 2001.
Todos os custos relacionados à vida pessoal de Francisco — como moradia, alimentação, vestuário e transporte — são integralmente arcados pelo Vaticano. Mas, mesmo com conforto garantido, Francisco escolheu viver de maneira simples, residindo na Casa Santa Marta, uma hospedaria modesta dentro da Cidade do Vaticano, em vez do luxuoso Palácio Apostólico.
Princípios de serviço e generosidade
Mais do que uma escolha administrativa, a ausência de salário está alinhada aos princípios que Francisco vem defendendo desde o início de seu pontificado: simplicidade, desapego material, compaixão e serviço ao próximo.
Além de abrir mão de uma remuneração, o Papa utiliza sua posição para incentivar ações concretas de solidariedade. Ele é responsável por administrar o fundo Peter’s Pence, um instrumento tradicional da Igreja voltado para a caridade. Em 2019, por exemplo, destinou meio milhão de dólares para apoiar projetos humanitários no México, beneficiando migrantes que vivem em condições precárias.
O exemplo que ecoa o Evangelho
A postura de Francisco reforça sua identificação com a figura de Jesus Cristo, que também viveu sem bens materiais e dedicou sua vida ao serviço dos mais necessitados. Ao seguir esse modelo, o pontífice transmite uma mensagem poderosa ao mundo: a verdadeira liderança não se mede por salários ou benefícios, mas pela capacidade de servir com humildade e generosidade.
Num momento em que tantas lideranças religiosas e políticas são criticadas por ostentação e apego ao poder, o Papa Francisco se mantém firme na missão de ser uma voz de coerência, espiritualidade e compromisso com os mais pobres.
E, ao que tudo indica, ele não sente falta alguma de um contracheque.
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