Áudio com ataque homofóbico e ofensas a eleitores de Thiago Almeida gera revolta em Livramento
"Prefeito manifesta repúdio a ataques preconceituosos e garante que medidas legais serão tomadas contra os responsáveis."

Nossa Senhora do Livramento (MT) — Um áudio de teor homofóbico e carregado de ofensas pessoais começou a circular em grupos de WhatsApp na última sexta-feira (12), gerando profunda indignação entre moradores de Nossa Senhora do Livramento, na Baixada Cuiabana. Na gravação, um homem ainda não identificado destila preconceito contra o prefeito Thiago Almeida (MDB) e ataca diretamente a população que o apoia, em um discurso que ultrapassa os limites do respeito e da liberdade de expressão.
Na gravação, o autor chega a dizer que o gestor municipal “usa calcinha”, em clara tentativa de desmoralizá-lo com insinuações homofóbicas. Além disso, o agressor verbal afirma que os eleitores de Thiago Almeida “não têm qualificação” e declara que a cidade de Livramento “merece sofrer”. As falas, repletas de estigmas, reforçam discursos de ódio que nada contribuem para o debate político democrático.
A repercussão nas redes sociais e entre os moradores foi imediata. Diversos internautas repudiaram com veemência o conteúdo do áudio, apontando que as críticas a um gestor público devem se basear em fundamentos administrativos e legais, e jamais devem recorrer a ataques pessoais, preconceitos ou humilhações.
Para a professora livramentense Luciane Araújo, “a crítica política é válida e necessária, mas o que foi dito nesse áudio ultrapassa qualquer limite. Atacar a sexualidade ou a dignidade de alguém não é opinião, é crime”. O mesmo entendimento foi expresso por lideranças comunitárias, que consideram o episódio um triste reflexo da intolerância ainda presente na sociedade.
A gestão do prefeito Thiago Almeida, embora alvo de cobranças naturais à atividade pública, tem buscado manter um diálogo aberto com a comunidade e realizar ações voltadas à melhoria da infraestrutura, saúde e educação do município. A tentativa de deslegitimar sua atuação por meio de insultos pessoais é vista por muitos como uma estratégia covarde e antidemocrática.
Apesar da ampla divulgação do áudio, até o momento o autor da gravação não foi identificado. Há expectativa de que o caso seja investigado pelas autoridades competentes, especialmente porque o conteúdo pode se enquadrar em crimes previstos no Código Penal e em legislações específicas de combate à homofobia e à propagação do discurso de ódio.
Juristas consultados pela reportagem reforçam que manifestações dessa natureza podem configurar crime de injúria qualificada por preconceito, passível de pena de reclusão. Caso o autor seja identificado, poderá responder judicialmente tanto na esfera criminal quanto cível.
A equipe de reportagem do Várzea Grande Livre manifesta solidariedade ao prefeito Thiago Almeida e à população livramentense atingida pelo conteúdo ofensivo. Reafirmamos nosso compromisso com o jornalismo ético, com o respeito à dignidade humana e com a luta contra toda forma de preconceito.
Em pleno século XXI, é inadmissível que cidadãos ainda recorram a discursos discriminatórios e ataques morais como forma de expressar discordâncias políticas. Que o episódio sirva de alerta para que o debate público seja conduzido com responsabilidade, maturidade e, acima de tudo, respeito.
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